A curadora Luciana Luz Ferreira, junto com os professores Willames de Santana Santos e Juliana Ferreira do Grupo de Pesquisa Histórica e Interdisciplinar Luiz Sávio de Almeida (G.Philsa), orquestrou a idealização da mostra a partir dos talentos revelados no 7º Encontro Estudantil de Alagoas. A exposição, organizada em quatro eixos (escola, natureza, costumes e crenças), destaca o potencial dos estudantes como narradores de suas próprias histórias, com destaque para questões de identidade, memória e preservação do patrimônio.
Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, a presença dessas obras no Misa é um sinal do poder transformador da arte. “Este espaço nos mostra que a cultura é acessível, diversa e representativa”, afirma. O testemunho dos próprios estudantes, como Ismael Oliveira Vilar, que expôs sua obra “Sociedade, escola, formação e acessibilidade”, revela o impacto duradouro dessa experiência. Ele compartilhou a importância de ver sua arte exposta, afirmando que a experiência ultrapassa a estética, fomentando uma apreciação mais ampla da história alagoana além dos livros didáticos.
A mostra não apenas apoia o protagonismo estudantil, mas também estende um convite à reflexão crítica sobre a riqueza cultural de Alagoas, reforçando a arte como uma ferramenta vital na construção de uma identidade coletiva. O Misa, ao abrigar essa exposição, reforça seu papel como agente de democratização cultural, colocando a juventude alagoana no centro de um diálogo respeitoso e enriquecedor sobre o território que habitam e transformam. Com novos projetos no horizonte, como o Concurso de Desenho 2025 focado nos Povos Indígenas Alagoanos, os esforços de curadoria e organização prometem continuar encantando e educando, reafirmando o compromisso com uma educação humanizada e inclusiva.