Os resultados obtidos no estudo demonstraram que o roxarsone tem o potencial de provocar efeitos nocivos no solo, inibindo a atividade enzimática de importantes enzimas presentes no ecossistema. No entanto, a presença das substâncias húmicas foi capaz de atenuar os efeitos tóxicos do roxarsone, permitindo que as enzimas recuperassem sua capacidade de atuação semelhante à condição natural.
A importância dessas descobertas vai além do aspecto científico, podendo impactar diretamente na qualidade do solo, na segurança alimentar e na saúde humana. Compreender como os contaminantes como o roxarsone interagem com o meio ambiente e como as substâncias húmicas podem ser utilizadas para mitigar esses efeitos é essencial para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e a remediação de áreas contaminadas.
Além disso, o estudo de Amanda Nascimento gerou interesse internacional, resultando na publicação de seus resultados em um periódico holandês de renome, o Elsevier. Esse reconhecimento é um marco em sua trajetória acadêmica e evidencia a relevância e a excelência do trabalho desenvolvido em Alagoas com o apoio da Fapeal.
As perspectivas futuras do projeto envolvem a aplicação dos resultados em modelos biológicos mais complexos, com o objetivo de simular condições reais do solo e expandir as possibilidades de aplicação das descobertas. Com isso, abre-se um horizonte de oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas que contribuam para a preservação do meio ambiente e a promoção da agricultura sustentável.