A visita, realizada no laboratório do IMA situado no Shopping Cidade, em Maceió, foi elogiada pelo diretor da escola, Rafael Vieira. Ele afirmou que experiências como essa são essenciais para complementar o ensino em sala de aula e ampliar a consciência ambiental dos alunos e suas comunidades. Vieira destacou a importância do aprendizado sobre práticas sustentáveis, como o descarte correto do óleo de cozinha, cujo impacto é devastador caso jogado de forma inadequada na natureza.
Paulo Lira, gerente do laboratório, ressaltou o valor da experiência prática para os jovens, que tiveram a chance de acompanhar de perto as análises físico-químicas e microbiológicas realizadas no local. Segundo Lira, essas ações são cruciais para a formação de um entendimento claro sobre a qualidade e a preservação dos mananciais, incentivando um uso mais consciente da água.
Para os estudantes, o contato direto com o ambiente de pesquisa do IMA representou uma fonte de inspiração. Vinícius Joaquim, um dos alunos presentes, comentou sobre como a visita despertou nele interesse por uma futura carreira voltada para ciências ambientais e enfatizou a relevância de temas como balneabilidade e conservação dos recursos hídricos.
Além do laboratório, os estudantes exploraram outras áreas do IMA, como a Gerência de Educação Ambiental, e testemunharam projetos inovadores, como a Fossa Jardim, que oferece uma alternativa ecológica às fossas sépticas tradicionais, ajudando a proteger a qualidade da água e apoiar práticas agrícolas sustentáveis. Eles também aprenderam sobre o projeto Sabão Ecológico, que transforma óleo de cozinha usado em sabão, uma iniciativa simples, mas impactante na redução da poluição hídrica.
A visita ao IMA não apenas enriqueceu o conhecimento técnico dos estudantes sobre a conservação da água, mas também reforçou seu compromisso com a proteção ambiental, equipando-os para se tornarem multiplicadores dessas práticas em suas comunidades.