ALAGOAS – Estudantes de Alagoas Participam da Olimpíada Nacional Feminina de Química e Fomentam Interesse Pela Ciência

No último dia 27, quinhentos e trinta estudantes de 26 escolas estaduais de Alagoas participaram da Olimpíada Nacional Feminina de Química, conhecida como Quimeninas. Este evento, realizado de forma online, envolveu um total de 1204 alunas de 53 escolas públicas e privadas do estado. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Olimpíadas de Química e tem como objetivo principal incentivar a participação feminina em competições científicas, além de identificar novos talentos na área de Química.

A Quimeninas é voltada para meninas matriculadas no 9º ano do ensino fundamental e nas 1ª e 2ª séries do ensino médio. Pela rede estadual, a competição contou com inscritas de diversas cidades, incluindo Maceió, Arapiraca, Santana do Mundaú, Belo Monte, Cacimbinhas, Cajueiro, Campo Alegre, Coité do Noia, Colônia Leopoldina, Girau do Ponciano, Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Monteirópolis, Murici, Palmeira dos Índios, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Teotônio Vilela.

Uma das instituições participantes em Maceió foi a Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes, onde 53 estudantes responderam às provas online. Rayanni Clímaco, aluna da 2ª série do ensino médio, destacou a importância da iniciativa. “Achei interessante esta olimpíada, pois ela aborda temas relacionados à ciência, área que pretendo seguir no futuro”, afirmou. Rayanni acredita que essa experiência contribuirá significativamente para sua preparação para o mercado de trabalho.

O professor de química Paulo Henrique Barros, responsável pela aplicação da prova na Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes, enfatizou o papel da Quimeninas em despertar o interesse das estudantes pela ciência. “Buscamos desenvolver o interesse pelo estudo de disciplinas da área de ciências da natureza e promover a inclusão feminina nesse campo”, explicou Paulo. Segundo ele, a olimpíada visa não só à competição, mas também a apresentar novas oportunidades nas universidades e carreiras em ciência e tecnologia. “Queremos que elas se sintam motivadas a seguir esses caminhos”, concluiu.

A realização da Quimeninas reflete um esforço contínuo de fomentar a participação de meninas em áreas científicas, tradicionalmente dominadas por homens. A competição é uma plataforma para mostrar que talento e interesse pela ciência não têm gênero, e que as alunas têm um potencial vasto a ser explorado. Em um cenário onde a inclusão e a diversidade são cada vez mais valorizadas, iniciativas como esta são essenciais para construir um futuro mais equitativo e inovador.

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