Durante uma visita à sede da Polícia Científica, os estudantes se encontraram com o perito-geral adjunto Wellington Melo e o chefe de perícias externas do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM), Diozênio Monteiro. O encontro permitiu que os universitários compreendessem os protocolos operacionais padrão de criminalística e discutissem a importância de traduzir esse material para uma linguagem de fácil compreensão.
O projeto destaca-se pelo seu enfoque em minimizar danos e prevenir contaminações em cenas de crime. Conforme explicou Marek Ferreira, a intenção é assegurar a integridade de vestígios críticos que podem ser cruciais para as investigações, além de orientar sobre o acionamento policial e a preservação de testemunhos.
Essa cartilha, que ainda está em desenvolvimento, pretende apresentar diretrizes claras para evitar a manipulação de objetos, manter a distância de vestígios e controlar a movimentação no local. A linguagem acessível e o conteúdo visualmente atrativo são consideradas partes essenciais do material, que busca alcançar um público mais amplo.
Essa iniciativa reforça a importância da colaboração entre as universidades e as instituições de segurança pública. Ao abrir suas portas para estudantes, a Polícia Científica de Alagoas pretende não apenas promover a formação crítica dos futuros profissionais, mas também engajá-los em projetos que impactam positivamente a sociedade. A cartilha, quando concluída, será distribuída amplamente, fortalecendo o elo entre a comunidade e os órgãos de segurança.










