Em seus 14 anos, Esthefany demonstrou resiliência e determinação ao enfrentar não apenas adversárias de alto nível, mas também o rigoroso clima serrano do outono sérvio, com temperaturas abaixo de zero. “Eu estava muito nervosa na primeira luta, mas os técnicos da Seleção Brasileira me deram confiança. Com muito esforço, consegui trazer essa medalha para Alagoas e para o Brasil”, disse Esthefany emocionada.
Com este bronze, Esthefany reitera seu talento excepcional no cenário esportivo juvenil. Em 2023, quando a Gymnasiade foi sediada no Brasil, ela já havia conquistado uma medalha nesta mesma competição, também em wrestling. Desde os 11 anos, a jovem vem se destacando em competições nacionais, acumulando vitórias significativas em eventos como o Alagoano de Wrestling e os Jogos Escolares Brasileiros.
O triunfo de Esthefany é motivo de orgulho para toda a comunidade escolar e para seu treinador, Roberto Amorim, que encontrou e apoiou o talento da jovem desde os primeiros passos nos tatames. Emerson Paes, diretor da Escola Estadual Teotônio Vilela, ressalta o impacto positivo da conquista, servindo de inspiração para muitos estudantes. “O sucesso de Esthefany em uma arena internacional vem mostrar o potencial do esporte como elemento transformador na educação”, afirma Paes.
A Gymnasiade, que continua até o dia 14, é um evento de grande relevância no calendário esportivo escolar, reunindo mais de 400 brasileiros entre atletas e técnicos, sob o patrocínio e supervisão da Confederação Brasileira de Desporto Escolar. Além do wrestling, o Brasil brilhou em outras modalidades, como natação, ginástica artística e taekwondo, mostrando um panorama promissor para o futuro do esporte escolar no país.
