ALAGOAS – Especialista Destaca Fisioterapia Respiratória como Alicerce no Tratamento de Bronquiolite em Crianças com Diagnóstico Precoce

No início de 2025, a bronquiolite tem se tornado uma preocupação crescente, principalmente entre crianças menores de dois anos. Quem faz o alerta é Amanda Bomfim, supervisora de Fisioterapia do Hospital Professor Ib Gatto Falcão. Embora mais frequente durante o inverno, a bronquiolite não escolhe estação e pode ocorrer em qualquer período do ano, inclusive no verão, como relata a especialista. Esta condição é marcada pela inflamação dos bronquíolos, pequenas passagens aéreas dos pulmões, dificultando a respiração e manifestando-se com sintomas como tosse, chiado no peito e coriza.

Segundo Amanda, a chave para enfrentar a bronquiolite de maneira eficaz reside no diagnóstico precoce e no tratamento fisioterapêutico. No Hospital Ib Gatto Falcão, uma equipe especializada está preparada para melhorar a ventilação pulmonar e ajudar na eliminação de secreções, oferecendo mais conforto e qualidade de vida para os pequenos pacientes.

A fisioterapia respiratória tem um papel fundamental na recuperação, destaca Amanda. Ajudando a minimizar a dificuldade respiratória e prevenindo complicações graves, esse tratamento contribui decisivamente para a saúde dos pacientes. Apesar de a bronquiolite ser uma infecção viral cuja ocorrência se intensifica no inverno, os casos registrados no verão não devem ser menosprezados.

Os sinais mais frequentes da doença são coriza, tosse persistente e dificuldade para respirar. Diante desses sintomas, é vital procurar atendimento médico rapidamente para garantir um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento imediato. Amanda Bomfim também alerta para a facilidade de transmissão da bronquiolite, que ocorre pelo ar, saliva ou contato com superfícies contaminadas, exigindo atenção constante dos pais e cuidadores.

Na maior parte dos casos, o tratamento para bronquiolite pode ser realizado em casa, com cuidados básicos como hidratação e repouso. No entanto, para casos mais graves, o suporte hospitalar se torna indispensável, podendo inclusive requerer o uso de oxigênio e monitoramento especializado. A conscientização e a proatividade no tratamento são fundamentais para mitigar o impacto da bronquiolite na saúde das crianças.

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