Diante desse cenário preocupante, a Sesau está intensificando suas campanhas de conscientização e prevenção, enfatizando a importância da participação ativa da população no controle da proliferação do mosquito. Segundo Paulo Protásio, supervisor de endemias da Sesau, a maioria dos focos de Aedes aegypti se encontra em residências. Portanto, é essencial que os cidadãos adotem práticas de limpeza e prevenção. “A remoção de recipientes que acumulam água, a limpeza de calhas e ralos, além da manutenção de ambientes limpos, são medidas cruciais para evitar surtos dessas doenças”, destaca.
Além das práticas de higiene, o uso de repelentes é altamente recomendado, especialmente em áreas onde a incidência de mosquitos é maior. A orientação é que para bebês e crianças pequenas, sejam utilizados produtos específicos, de acordo com suas idades. Protásio acrescenta que a prevenção deve ser prioridade, e a conscientização da população é um passo fundamental para erradicar ou, ao menos, controlar a disseminação dessas arboviroses.
Os sintomas associados a essas doenças costumam incluir febre alta que dura entre dois a sete dias, dores de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, além de erupções cutâneas e coceiras. Vale destacar que algumas pessoas podem apresentar formas leves da infecção ou nem mesmo mostrar sintomas.
Frente a quaisquer sinais de infecção, a Sesau recomenda que os indivíduos procurem imediatamente as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Essas instituições estão preparadas com profissionais capacitados para oferecer o atendimento necessário, garantindo que os pacientes recebam cuidados adequados num momento crítico.
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