Atenção redobrada: Rios e lagoas de Alagoas enfrentam riscos de transbordamento devido às chuvas
Nesta terça-feira, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) apresentou uma atualização preocupante sobre a situação hidrológica dos rios e lagoas sob monitoramento no estado. O boletim revela que cinco rios e uma lagoa estão em níveis críticos, exigindo atenção especial das autoridades e da população, especialmente nas regiões do Litoral Norte, Zona da Mata e Baixo São Francisco.
O cenário mais alarmante pertence à Lagoa Mundaú, situada em Marechal Deodoro. Com um nível de 239 cm, a lagoa ultrapassou a cota de atenção estabelecida em 230 cm e continua a subir, o que poderá levar ao seu transbordamento nas próximas horas, caso as precipitações não cessem.
Entre os rios em situação de alerta, destaca-se o Rio São Miguel, que, em São Miguel dos Campos, registrou 293 cm e apresenta uma elevação de 10 cm por hora. Já o Rio Camaragibe traz preocupação adicional, pois já apresenta sinais de alagamentos e transbordamentos em áreas de menor altitude nos municípios de Matriz e Passo de Camaragibe.
Outros rios que requerem atenção são o Jitituba, com 333 cm em Flexeiras, e o Santo Antônio, que atingiu 449 cm em São Luiz do Quitunde. Ambos estão apresentando indicadores de alagamentos e continuam a subir de forma preocupante. O Rio Manguaba também figura na lista de alerta, alcançando 256 cm em Porto Calvo.
Por outro lado, felizmente, os rios Paraíba, Mundaú e Jacuípe se encontram em condições estáveis, mantendo níveis normais de escoamento sem risco imediato de transbordamento.
Esses dados são coletados em tempo real pelas estações de monitoramento da Semarh, em colaboração com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), evidenciando a importância de um acompanhamento contínuo em tempos de forte chuva.
A população é incentivada a se manter informada sobre a evolução da situação e a seguir as orientações das autoridades locais para garantir sua segurança. Com a temporada chuvosa ainda em curso, a vigilância deve ser constante.