Alagoas é o terceiro estado do Nordeste com mais inquéritos de crimes eleitorais, segundo dados da Polícia Federal.

Alagoas figura entre os estados brasileiros que se destacam pelo alto número de inquéritos de crimes eleitorais em investigação pela Polícia Federal. No contexto da região Nordeste, o estado ocupa a terceira posição nesse ranking preocupante. Segundo informações divulgadas pela PF, até a manhã desta sexta-feira, já haviam sido instaurados mais de 80 inquéritos relacionados a possíveis irregularidades nas eleições.

Ao analisar os dados em âmbito nacional, é o estado do Rio de Janeiro que lidera a lista, contando com 336 inquéritos em andamento. Por outro lado, a Paraíba registrou o menor número, com 52 investigações em curso. Em relação ao total de casos sob investigação em Alagoas, o número chega a 82, ficando atrás apenas do Ceará, com 127 inquéritos, e de Sergipe, com 103.

Entre os casos em análise, a maioria deles tem origem na Justiça Eleitoral, somando 692 situações, e no Ministério Público Eleitoral. Dentre os delitos denunciados, destacam-se crimes como caixa dois/falsidade eleitoral, com 653 registros; inscrição/transferência fraudulenta de eleitores, com 542 casos; compra de votos, com 296 ocorrências; e apropriação indevida de bens ou recursos destinados ao financiamento eleitoral, com 258 casos.

No contexto específico de Alagoas, a maioria dos inquéritos em andamento, 50 ao todo, trata de denúncias de inscrição ou transferência fraudulenta de eleitores. Em segundo lugar, com 20 registros, estão as investigações relacionadas ao uso de documentos falsificados ou alterados, conforme previsto no Artigo 353. Já em terceiro lugar, com 16 inquéritos, os casos envolvem suspeitas de caixa dois.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que os órgãos responsáveis pela investigação desses crimes eleitorais atuem de forma diligente e eficaz, garantindo a lisura e a transparência no processo democrático. A sociedade alagoana e brasileira espera por respostas claras e medidas efetivas para coibir tais práticas ilícitas, que minam a legitimidade do sistema eleitoral.

Por: Redação, com informações da Polícia Federal de Alagoas.

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