Esse avanço é resultado dos investimentos do Governo do Estado e da gestão da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) em políticas educacionais voltadas para o sistema penitenciário. Um exemplo desse comprometimento foi a erradicação do analfabetismo no Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió, além do crescimento significativo nos pedidos de remissão por meio da leitura, o que coloca Alagoas em evidência a nível nacional.
Entre os estados que mais se destacaram nesse aspecto, de acordo com a Senappen, estão Amazonas, Maranhão, Rondônia, Ceará e, claro, Alagoas, que alcançou a marca de 331,31% no ranking nacional em 2024, conquistando a segunda posição. Esse resultado representou uma ascensão considerável, uma vez que o estado saiu da quinta colocação e ultrapassou referências como Ceará e Maranhão em investimentos em educação prisional.
Rodrigo Dias, coordenador nacional de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Senappen, elogiou a atuação de Alagoas nesse campo e manifestou expectativas positivas para o segundo semestre de 2024. Cada interno tem a possibilidade de realizar até 12 submissões por ano, totalizando até 48 dias de remição. A validação do progresso na leitura é feita por comissões compostas por servidores e voluntários, promovendo um modelo mais inclusivo e eficiente.
O secretário Diogo Teixeira, titular da Seris, ressaltou a importância desse trabalho comprometido e dedicado, enfatizando que investir em educação é garantir segurança para a população, tanto dentro quanto fora dos presídios. Portanto, o desempenho de Alagoas nesse aspecto merece reconhecimento e destaque, demonstrando um compromisso efetivo com a ressocialização e reinserção dos detentos na sociedade.