Os detidos, um de 25 anos e outro de 29 anos, foram localizados em áreas diferentes: um em Rio Largo e o outro no bairro Cidade Universitária, em Maceió. As autoridades cumpriram ainda seis mandados de busca e apreensão, resultando em importantes evidências que foram encaminhadas para análise pericial. Segundo a delegada Talita Aquino, responsável pela Delegacia de Combate aos Crimes contra Criança e Adolescente (DCCCA), a investigação foi baseada em uma combinação de boletins de ocorrência, apurações diretas e dados fornecidos pela Polícia Federal, que já identificava alguns inadimplentes envolvidos nesta prática criminosa.
Os múltiplos alvos, que não tinham relação entre si, foram investigados de forma isolada, o que destaca um esforço dedicado para coibir esse tipo de crime. O armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes é uma prática ilegal severamente reprovada pela legislação brasileira. A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que receba esse tipo de conteúdo deve reportá-lo imediatamente, evitando sua disseminação e ajudando na identificação dos responsáveis.
Durante a operação, as investigações culminaram na coleta de arquivos digitais que confirmaram a realização de atos criminosos, levando à prisão em flagrante dos indivíduos. Além disso, as buscas abrangeram diversos bairros de Maceió, incluindo Mangabeiras, Trapiche, Clima Bom, Cidade Universitária e Benedito Bentes.
A colaboração entre diferentes equipes, como a DCCCA e a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), foi essencial para o sucesso da operação. Os dois homens agora aguardam audiência de custódia, enquanto a Polícia Civil continua a análise do material apreendido, com a esperança de desvelar possíveis conexões adicionais que podem expandir a investigação e resultar em mais prisões nesta luta contra a pornografia infantil.