A exposição reúne 51 obras visuais que englobam uma diversidade de linguagens, incluindo pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, moda e grafite. Estas obras, que já encantaram o público ao passar pela galeria do Complexo Cultural, ganham agora uma nova roupagem que abarca também a literatura como uma forma de arte a ser explorada. Para isso, 25 livros de autores locais foram selecionados, abrangendo desde a poesia e a ficção até biografias e literatura infantil.
Mariá Marcelino, a curadora, convida o público a explorar as múltiplas interpretações que a arte pode oferecer, destacando o papel da exposição como um reflexo da sociedade. “Cada obra não só revela o olhar do artista, mas também oferece inúmeras possibilidades para aqueles que a contemplam”, afirma Mariá, ressaltando o caráter dialógico da exposição.
A proposta vai além de simplesmente reunir obras; ela busca solidificar a arte como um elemento central de identidade e diálogo entre diversos públicos, incluindo artistas, estudantes e visitantes. Nidiane Oliveira, gerente artística cultural da Diteal, enfatiza a importância deste momento de valorização dos artistas, que contribuíram significativamente para o patrimônio cultural local.
O diretor-presidente da Diteal, Sam Menezes, ressalta a simbologia coletiva da exposição, que é, antes de tudo, uma partilha com a sociedade do legado construído ao longo dos anos. Segundo Menezes, o acervo não só preserva a memória, mas também revela a diversidade de talentos que compõem a trajetória da instituição.
A exposição “Nossa História: Acervo – 2ª Edição” é aberta a estudantes, turistas e público em geral, transformando o Complexo Cultural Teatro Deodoro num ponto de encontro de celebração e diversidade artística.