A médica enfatiza que o diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura para até 90%. Segundo ela, o exame de colonoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes são ferramentas vitais para a detecção antecipada. “A maioria dos casos de câncer colorretal desenvolve-se a partir de pólipos benignos e assintomáticos, que podem ser removidos antes de se tornarem malignos”, reforça Júlia. Ela salienta a necessidade de rastreamento a partir dos 50 anos, especialmente para aqueles com histórico familiar.
O câncer colorretal pode ser silencioso, mas há sinais de alerta, como sangue nas fezes, mudanças nos hábitos intestinais e perda de peso inexplicada. Júlia alerta que condições como hemorroidas podem confundir os sintomas, tornando a avaliação médica essencial para a prevenção e cura.
Além do diagnóstico, o tratamento adequado é crucial e pode englobar cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Júlia ainda destaca que hábitos saudáveis, como dieta rica em fibras e prática regular de exercícios, são fundamentais na prevenção dessa doença. Em suas palavras, uma alimentação equilibrada e um estilo de vida ativo podem reduzir significativamente os riscos de desenvolvimento do câncer colorretal.