Kelly Kristynne, delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher 2 (DEAM 2), foi a principal palestrante. Em seu discurso, ela enfatizou a importância das denúncias como ferramenta fundamental para interromper o ciclo de abuso e garantir a aplicação eficaz das medidas protetivas de urgência. “É essencial que as mulheres denunciem e procurem as delegacias para registrar boletins de ocorrência. Apenas assim conseguiremos quebrar o ciclo de violência. Qualquer mulher pode ser uma vítima, e o silêncio precisa ser rompido”, afirmou Kristynne.
A delegada também chamou a atenção para o inquietante cenário da violência de gênero, mesmo diante de significativos avanços nos direitos das mulheres. Segundo ela, a situação ainda é alarmante. Dados de 2024 mostram que, em média, quatro mulheres perderam suas vidas diariamente devido à violência doméstica e familiar. “Apesar das conquistas, ainda enfrentamos uma epidemia de violência contra a mulher”, alertou Kristynne.
O evento reforçou o papel crucial das instituições e das forças de segurança no combate a este grave problema social, destacando a necessidade de empenho contínuo em prol da segurança e do bem-estar das mulheres.