Oferecido mensalmente no Parque de Exposições Mair Amaral, no Sertão alagoano, a capacitação já formou 90 alunos somente em 2025, incluindo participantes de estados vizinhos como Bahia, Pernambuco, Paraíba e Sergipe. O curso utiliza metodologias inovadoras, como o uso de manequins anatômicos, para melhorar o aprendizado da técnica de inseminação artificial (IA). Os alunos são treinados a identificar o cio das vacas e realizar o procedimento de inseminação com precisão, garantindo o máximo de eficiência no melhoramento genético do rebanho.
O curso não só qualifica técnicos e estudantes, mas também atrai produtores rurais interessados em aprimorar suas operações. De acordo com Franklin Matheus, médico veterinário da Bahia, o curso representa um avanço crucial em sua carreira, oferecendo a confiança necessária para explorar o mercado por meio da biotecnologia.
A aposta no melhoramento genético dos rebanhos promove não apenas qualidade na produção, mas também padronização de raças e retorno econômico para as propriedades rurais. Em 2023, Alagoas registrou a compra de 123 mil doses de sêmen para inseminação, evidenciando a demanda crescente por essa tecnologia.
A gestora da Seagri, Aline Rodrigues, destaca que o fortalecimento da pecuária leiteira no estado é resultado de políticas públicas eficazes, incluindo o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e apoio em torneios leiteiros. As ações colocam Alagoas entre os principais produtores de leite do Nordeste, testificando o sucesso das investidas no setor.
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