A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) liderou estas reuniões, ocorridas de forma virtual. Artistas, produtores e representantes de diferentes áreas foram convidados a relatar suas necessidades e contribuírem para a construção das diretrizes culturais futuras. A secretária Mellina Freitas afirmou que a escuta ativa é fundamental para uma política cultural eficaz e democrática, sublinhando o compromisso com uma abordagem colaborativa e inclusiva.
As discussões contaram com a participação de diversas lideranças culturais locais. Perolina Lyra, líder da Superintendência de Patrimônio e Diversidade Cultural, enfatizou a importância de respeitar as particularidades de cada território e manifestação cultural, transformando as demandas em ações concretas e efetivas. Outro destaque ficou por conta de Wyllyson Santos, que liderou o debate com os segmentos de Economia Criativa, evidenciando a importância da participação social na realização de uma política cultural justa e adaptada às necessidades emergentes.
A Secult também apresentou um balanço dos investimentos de 2024, que alcançaram R$ 32.698.972,11, distribuídos em 24 editais e abrangendo diversas áreas culturais. Para 2025, uma nova distribuição de recursos foi anunciada, com ênfase nas áreas de música, cultura afro-brasileira e artes cênicas entre outras.
Ademais, o governo alagoano lançou uma consulta pública para ampliar o diálogo com a sociedade e garantir a inclusão de vozes diversas na definição das futuras ações culturais. A iniciativa busca consolidar a PNAB não apenas como uma política de incentivo, mas como uma verdadeira ferramenta de transformação social e valorização cultural. Mellina Freitas reforçou o desejo de que cada agente cultural sinta-se protagonista neste processo contínuo de construção coletiva.