ALAGOAS – Cultura Alagoana: Encontros Participativos Definem Investimentos de R$ 25 Milhões para 2025

Em Alagoas, a Cultura toma a dianteira ao dar início ao Ciclo 2 da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) com uma série de oitivas participativas. O intuito é claro: não apenas apresentar os resultados de 2024, mas ouvir atentamente as demandas dos mais de 15 segmentos culturais do estado, preparando os investimentos que, para 2025, estão estimados em R$ 25,5 milhões.

A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) liderou estas reuniões, ocorridas de forma virtual. Artistas, produtores e representantes de diferentes áreas foram convidados a relatar suas necessidades e contribuírem para a construção das diretrizes culturais futuras. A secretária Mellina Freitas afirmou que a escuta ativa é fundamental para uma política cultural eficaz e democrática, sublinhando o compromisso com uma abordagem colaborativa e inclusiva.

As discussões contaram com a participação de diversas lideranças culturais locais. Perolina Lyra, líder da Superintendência de Patrimônio e Diversidade Cultural, enfatizou a importância de respeitar as particularidades de cada território e manifestação cultural, transformando as demandas em ações concretas e efetivas. Outro destaque ficou por conta de Wyllyson Santos, que liderou o debate com os segmentos de Economia Criativa, evidenciando a importância da participação social na realização de uma política cultural justa e adaptada às necessidades emergentes.

A Secult também apresentou um balanço dos investimentos de 2024, que alcançaram R$ 32.698.972,11, distribuídos em 24 editais e abrangendo diversas áreas culturais. Para 2025, uma nova distribuição de recursos foi anunciada, com ênfase nas áreas de música, cultura afro-brasileira e artes cênicas entre outras.

Ademais, o governo alagoano lançou uma consulta pública para ampliar o diálogo com a sociedade e garantir a inclusão de vozes diversas na definição das futuras ações culturais. A iniciativa busca consolidar a PNAB não apenas como uma política de incentivo, mas como uma verdadeira ferramenta de transformação social e valorização cultural. Mellina Freitas reforçou o desejo de que cada agente cultural sinta-se protagonista neste processo contínuo de construção coletiva.

Sair da versão mobile