Os profissionais orientaram para que a área afetada não fosse tocada e procederam com a limpeza do local utilizando vinagre, um procedimento comum em casos de contato com organismos marinhos urticantes. Após o atendimento, a criança foi liberada para seguir aos cuidados de seus responsáveis, pois não houve necessidade de encaminhamento para hospital ou unidade de saúde.
A caravela-portuguesa, muitas vezes confundida com simples medusas, é composta por um conjunto de organismos interdependentes capazes de causar queimaduras significativas devido às suas células urticantes presentes nos tentáculos, que podem chegar a medir impressionantes 50 metros. Além de provocar dor, inchaço e vermelhidão, há risco de reações alérgicas graves, o que torna a intervenção pronta e adequada dos bombeiros ainda mais crucial.
O CBMAL ressalta a importância da busca imediata pelos guarda-vidas em casos de acidentes com animais marinhos e aconselha que os banhistas sigam as orientações e sinalizações referentes à segurança na área. É essencial evitar tocar na área lesionada ou no animal, e em episódios de maior gravidade, como reações alérgicas, o serviço médico de emergência deve ser contatado sem hesitação.
O alerta contínuo para os frequentadores de praia inclui estar ciente dos avisos de presença de organismos marinhos e seguir as recomendações de segurança, garantindo assim que momentos de lazer não sejam interrompidos por acidentes que podem ser evitados com cuidado e atenção.