De acordo com a chefia especial do Instituto Médico Legal de Arapiraca, o corpo ainda não foi oficialmente identificado devido a questões técnicas. A identificação será realizada por meio do exame de genética forense, já que a tentativa inicial utilizando necropapiloscopia não foi viável devido ao estado avançado de decomposição do cadáver.
Há indícios de que o corpo pode ser de um jovem desaparecido de Arapiraca, e por isso a perita odontolegista Claudia Ferreira coletou amostras de material genético do pai do jovem para comparação. As amostras serão analisadas junto com as biológicas do cadáver para realização do exame de DNA.
O corpo foi encontrado em um canavial, na zona rural de São Sebastião, e a perita criminal do Instituto de Criminalística de Arapiraca, Jana Kelly, destacou que não havia sinais de carbonização, mas a coloração escura da pele era devido ao avançado estado de decomposição. A ausência dos ossos da mão direita, segundo os peritos, pode ter sido causada pela ação de animais.
O exame cadavérico apontou que a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico por disparo de arma de fogo. Mesmo com a necessidade de seguir o protocolo para a identificação oficial, a família foi orientada a solicitar a liberação por ordem judicial.
Ainda não há informações sobre a identificação final do corpo, mas a Polícia Científica está trabalhando para esclarecer os detalhes e garantir a correta identificação da vítima encontrada em São Sebastião.