Promovida pela Gerência de Desenvolvimento e Educação em Saúde (GDES) e em parceria com a Superintendência da Escola de Governo de Alagoas, ligada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), a trilha formativa foi ministrada pelo Motriz em formato de Educação a Distância (EaD). Mais de cem profissionais do setor de saúde participaram do curso, que teve uma carga horária de 24 horas. A iniciativa faz parte de um esforço contínuo da Sesau para fomentar a discussão sobre a equidade dentro do SUS.
Mayara Lopes, gerente de Desenvolvimento e Educação em Saúde, expressou sua satisfação com o envolvimento dos participantes. “Estamos promovendo a discussão e levando o letramento para nossos setores de Recursos Humanos, Núcleos de Educação Permanente e profissionais das áreas administrativa e assistencial”, afirmou Lopes. O objetivo é disseminar conhecimento e capacitação sobre as questões de equidade de gênero, raça e etnia para todos os envolvidos no SUS, tanto na capital quanto nos municípios.
O encerramento contou ainda com uma aula ministrada pela professora Giszele Silva, especialista em equidade na Motriz. Durante o evento, unidades de saúde apresentaram propostas de ações que serão implementadas junto aos colaboradores, incluindo iniciativas formativas, rodas de conversas, censos e escuta ativa com profissionais e estudantes da saúde. Essas ações visam fortalecer a promoção da equidade no SUS.
Vale destacar que Alagoas se tornou o primeiro Estado do país a instituir o Comitê Estadual de Equidade no SUS. Este comitê, dentro do escopo da Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, será responsável por promover ações do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no SUS, em colaboração com as unidades estaduais e municipais.
A implementação do programa, fomentado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde (MS), tem como objetivo combater as desigualdades na rede de atendimento do SUS, focando na redução das iniquidades de gênero, raça, etnia e deficiência nas relações laborais. Novas turmas da trilha formativa estão previstas para serem ofertadas em breve, ampliando a capacitação de mais profissionais da rede pública de saúde e fortalecendo ainda mais a equidade no sistema.