A APA Pratagy é a unidade de conservação mais populosa, com 82.849 habitantes espalhados pelos municípios de Maceió, Rio Largo e Messias. Camila Silva, responsável pela gestão da área, destaca a importância dessas unidades como locais de uso sustentável onde a exploração dos recursos naturais visa preservar o meio ambiente sem comprometer o desenvolvimento regional.
Outro exemplo relevante é a APA Marituba do Peixe, onde atividades como agricultura familiar, pecuária e meliponicultura sustentam a população local e ajudam na conservação da identidade cultural da região. Ações como reciclagem e a Oficina de Papel Artesanal reforçam o comprometimento com a sustentabilidade.
Em Alagoas, o extrativismo também é crucial, especialmente em comunidades tradicionais. O manejo sustentável é garantido por um plano elaborado pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas em conjunto com membros da sociedade civil. Esse planejamento assegura que as atividades econômicas respeitem o zoneamento definido para cada área.
Na APA Catolé e Fernão Velho, a meliponicultura se destaca como uma prática ambientalmente correta, promovendo a polinização da Mata Atlântica e proporcionando educação ambiental à comunidade. Mário Calheiros, agrônomo e meliponicultor, observa que as atividades sustentáveis têm potencial não só para preservar o ambiente, mas também para transformar vidas.
Com 278.830 alagoanos vivendo em unidades de conservação, conforme dados do censo, é evidente que o equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento econômico é uma realidade crescente. A gestão e a conscientização são essenciais para que essas áreas continuem a prosperar como exemplos de sustentabilidade.