O médico do trabalho, Juraci Roberto Lima, do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), destacou a importância inegável dos EPIs na redução de acidentes. “Se determinada profissão demanda um equipamento de segurança, isso significa que, sem ele, a vida do profissional está em risco”, afirma Juraci. Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou mais de 724 mil acidentes laborais em 2024, com setores como a construção civil, transporte e saúde liderando as ocorrências. Lesões nas mãos, braços e pernas foram as mais comuns.
Juraci Lima enfatiza que o uso de EPIs é uma exigência legal e que sua adoção deve ser acompanhada de treinamentos e fiscalização. “Não basta apenas entregar o equipamento. É indispensável que o trabalhador seja treinado e que haja uma inspeção constante para garantir sua eficácia”, declarou. Ele ainda salienta que a proteção não é um custo, mas um investimento, pois diminui afastamentos e aumenta a segurança no trabalho.
A conscientização e o compromisso contínuo com a segurança são as chaves para enfrentar os números preocupantes de acidentes de trabalho. A mensagem é clara: os EPIs não apenas protegem vidas, mas também geram benefícios tanto para empregados quanto para empregadores, promovendo um ambiente laboral mais seguro e produtivo.