Durante a discussão, a especialista abordou questões relacionadas às causas que levam ao desequilíbrio mental, além de sugerir formas de autocuidado para prevenir o adoecimento psicológico. O encontro também enfatizou a importância do Janeiro Branco, uma campanha destinada a estimular as pessoas a reescreverem suas histórias, colocando a saúde mental como prioridade em suas vidas. Segundo Leonardo Abrahão, psicólogo que idealizou a campanha, janeiro serve como um convite para que as pessoas reflitam sobre suas emoções e melhorem o relacionamento consigo mesmas.
Geysiane Araújo, gerente Administrativa do CPML, destacou que a ação é parte de um projeto maior de acolhimento e humanização desenvolvido pela gestão do CPML. Intitulado “Mesa Redonda – Discussões que transformam”, o projeto visa criar um espaço contínuo de diálogo voltado para os servidores, ocorrendo mensalmente com temas diversificados.
Os dados atuais reforçam a relevância dessa iniciativa. O Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, afetando 9,3% da população, o que representa aproximadamente 18 milhões de pessoas. O agravamento da saúde mental, intensificado pela pandemia de Covid-19, resultou em um aumento de 25% nos casos de transtornos mentais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Adriana Gomes reafirmou que o Janeiro Branco serve como uma oportunidade crucial para discutir a saúde mental, diminuir o estigma associado às doenças emocionais e incentivar a prevenção e o tratamento contínuo dessas condições, não apenas em janeiro, mas durante todo o ano.
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