No dia 30 de janeiro de 2025, a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) deu um importante passo no combate à violência de gênero com o lançamento da cartilha "Violência de Gênero na Pesca". O material foi apresentado em um encontro significativo, realizado na Escola Estadual Professor Sebastião Felisberto de Carvalho, na Barra de Santo Antônio, reunindo pescadoras e marisqueiras da Rede de Mulheres Pescadoras da Costa dos Corais.
A iniciativa, pioneira no Brasil, visa fornecer informações cruciais sobre como enfrentar a violência contra as mulheres no setor da pesca, tanto no âmbito familiar quanto profissional. Com uma linguagem acessível, a cartilha busca visibilizar esse segmento da população feminina, oferecendo apoio e fortalecendo a luta pelos direitos dessas mulheres, que são essenciais nas atividades pesqueiras.
Durante o evento, a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria Silva, destacou que a cartilha representa mais do que um simples documento informativo. Ela é um instrumento poderoso de empoderamento para as pescadoras e marisqueiras. A secretária executiva da Semudh, Dilma Pinheiro, reforçou a relevância do tema, que até então não havia recebido a devida atenção nacionalmente. As escutas qualitativas realizadas em diversos territórios impulsionaram a criação desse material, com o objetivo de fortalecer o enfrentamento à violência de gênero na pesca.
O encontro contou com a participação de pescadoras de várias localidades, como Maceió, Porto de Pedras e Jequiá da Praia, além de autoridades e representantes de diversas instituições, incluindo a Embaixada da França no Brasil. A atividade faz parte do projeto Alagoas por Elas, realizado pelo Mapa do Acolhimento em parceria com a Semudh e o Instituto Geni, que visa aprimorar e expandir iniciativas de combate à violência contra as mulheres. A Rede de Mulheres Pescadoras da Costa dos Corais é uma das quatro organizações beneficiadas pelo projeto, sustentando sua atuação em defesa das pescadoras e marisqueiras dos estados de Alagoas e Pernambuco.
Desde o último domingo, dia 26, diversas visitas foram realizadas em municípios alagoanos para acompanhar de perto o impacto do projeto em prol das iniciativas atendidas. Além da Rede de Pescadoras, outros grupos feministas e de mobilização social também estão recebendo apoio, fortalecendo a articulação nas causas que defendem.
Para acessar a cartilha, clique aqui.
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