A major Dayana Queiroz, responsável pela coordenação da Patrulha, explica que o acompanhamento das medidas protetivas é uma atividade contínua, mas que ganha reforço neste período crítico. “Durante o Carnaval, os riscos de violência podem aumentar devido ao consumo de álcool e mudanças na rotina. Portanto, as guarnições estão em alerta total para prevenir qualquer incidente e proteger as mulheres ameaçadas”, comentou a major.
A PMP dispõe de uma lista com os nomes das mulheres assistidas, que já receberam medidas protetivas determinadas pelo Poder Judiciário. A cobertura da patrulha se estende por toda a capital e região metropolitana, além de unidades descentralizadas em cidades como Arapiraca, Craíbas, Marechal Deodoro e Penedo. A patrulha não só fiscaliza a execução das medidas, que incluem, por exemplo, o distanciamento mínimo de 500 metros entre agressor e vítima, mas também mantém contato constante para assegurar o cumprimento das mesmas.
Dayana Queiroz destaca a importância de uma rede de apoio abrangente, que envolve secretarias de Segurança Pública, Saúde, Assistência Social e da Mulher, operando de forma integrada. Além disso, a PM alagoana recentemente passou por treinamento voltado para o atendimento de vítimas de violência de gênero, reforçando a capacidade de resposta das equipes.
As vítimas podem acionar qualquer equipe da Polícia Militar ou entrar em contato pelo número 190 para solicitar assistência. Em Maceió, a Polícia Civil disponibiliza o Núcleo de Atendimento à Mulher, oferecendo suporte psicológico e a possibilidade de registrar ocorrências.
Para casos de violência ou ameaça, os canais de denúncia, como o Disque Denúncia 180, estão à disposição, garantindo que as vítimas recebam rapidamente o apoio necessário. Iniciativas como as Salas Lilás, são ambientes seguros destinados a prestar acolhimento e orientação a mulheres em situação de vulnerabilidade.