ALAGOAS – Cacá Diegues Reflete Sobre sua Carreira e Deixa Filme Inédito Inspirado na Esperança de um Brasil Melhor

O renomado cineasta alagoano Cacá Diegues, destaque da cinematografia brasileira, reafirma sua independência artística ao declarar: “Eu nunca fiz nada que eu não queria”. Após uma carreira marcada por clássicos como “Quilombo” e “Orfeu”, Diegues revela seu mais recente trabalho, o 21º longa-metragem intitulado “Deus ainda é Brasileiro”. Este projeto, ainda sem data de estreia, é um spin-off de “Deus é Brasileiro”, filme lançado em 2003. A inspiração para este novo filme surgiu durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19, quando Diegues finalizou o roteiro, mas precisou adiar as filmagens por medidas de segurança.

Para enriquecer o roteiro, Diegues contou com a colaboração do amigo e escritor Carlito Lima. Juntos, exploraram novas ideias e personagens, destacando o trabalho em equipe que perdura desde a juventude. O filme de 2003 pintava um Brasil feliz, forte economicamente e orgulhoso do seu status como o País do Futebol. Contudo, os eventos que se seguiram, especialmente a acachapante derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa, foram o prenúncio de tempos difíceis. “De repente, ficou todo mundo triste, desempregado, sem dinheiro”, comenta o diretor, referindo-se à transformação do cenário nacional.

“Deus ainda é Brasileiro” visa captar essa transição, explorando a sátira em uma “comédia cívica”. Diegues sublinha que, apesar das adversidades enfrentadas pelo país, Deus não desistiu do Brasil, assim como ele próprio mantém a esperança. “É meu interesse pelo Brasil, minha vontade de que o país dê certo”, afirma. Com a expectativa de mais um sucesso, o cineasta mantém sua assinatura autoral, revelando os meandros da alma brasileira por meio da lente cinematográfica.

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