Durante sua apresentação, Bárbara emocionou o público com um discurso que destacou tanto sua trajetória pessoal quanto a coletiva, ressaltando a importância da equidade e transformação social através da educação. Ela enfatizou a relevância de sua formação na Uncisal, onde passou 22 anos, afirmando “Eu sou porque nós somos”, destacando o papel coletivo em sua jornada.
A apresentação do memorial de Bárbara utilizou símbolos africanos Adinkras para ilustrar aspectos de sua trajetória. Cada símbolo representava um elemento crucial de sua caminhada, desde a ancestralidade até o desejo constante de aprendizado. Este enfoque ressaltou a profundidade e o compromisso de Bárbara com sua própria formação e sua contribuição à comunidade acadêmica.
Bárbara, natural de Arapiraca e formada pela Uncisal, participou do movimento estudantil “Da Nossa Voz” e encontrou na docência uma forma de promover mudanças significativas. Declarada defensora do Sistema Único de Saúde (SUS) e da educação antirracista, Bárbara destacou a pertinência de um ensino que vá além do técnico, integrando ética e solidariedade.
Destacada por colegas como uma figura transformadora, a trajetória de Bárbara foi elogiada por colegas e especialistas presentes na cerimônia. Foi ressaltado seu papel como mulher negra na academia, exemplificando uma coragem revolucionária ao desafiar e redefinir os padrões acadêmicos.
Além de professora na Uncisal, Bárbara continua a inspirar através de suas atividades na Universidade Federal de São Paulo e outras instituições, andando lado a lado com a justiça social, uma verdadeira defensora da transformação pela educação.