O cardiologista explicou que, ao se exercitar regularmente, uma pessoa pode melhorar a circulação sanguínea, otimizar o funcionamento do coração e potencializar a capacidade do organismo de lidar com o estresse. “Os exercícios ajudam a mitigar fatores de risco comuns associados a doenças cardíacas, como a pressão arterial elevada, os níveis altos de colesterol e o diabetes”, afirmou Dr. Castelo, salientando que as atividades físicas são amplamente reconhecidas por sociedades médicas ao redor do mundo como fundamentais na prevenção de doenças cardiovasculares.
De acordo com as diretrizes de saúde pública, recomenda-se que os indivíduos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de exercícios intensos por semana. Para aqueles que já passaram por um infarto, a prática supervisionada de atividade física é crucial na reabilitação cardiovascular, ajudando a melhorar a função cardíaca e a aumentar a resistência física do paciente.
Além de seus efeitos benéficos direto sobre o coração, o Dr. Castelo também ressaltou o impacto positivo do exercício em outros fatores de risco cardiovascular. Ele explicou que atividades físicas regulares podem ajudar no controle da hipertensão e melhoram o perfil lipídico ao aumentar o HDL (colesterol bom) e diminuir o LDL (colesterol ruim). Por fim, a prática de exercícios se mostrou vital no controle do diabetes tipo 2, por melhorar a sensibilidade à insulina, essencial para o controle da glicemia.
Dr. Castelo concluiu sua avaliação afirmando que a adoção de um estilo de vida ativo, combinado a uma alimentação balanceada e ao acompanhamento médico, é um passo crucial para garantir uma vida longa e saudável, protegendo o coração contra várias condições adversas. Ele reitera que a prática regular de atividade física é uma das formas mais eficazes de prevenir e tratar doenças cardiovasculares, beneficiando não só o coração, mas todo o organismo.