Jaymerson Lima, carinhosamente conhecido como Panso, é o idealizador desse projeto que nasce da necessidade de preencher lacunas no cenário cultural de Alagoas. Ele ressalta a importância de espaços que promovam o ensino e a difusão de obras com um caráter manual. “Queremos amadurecer o debate sobre as artes visuais em nosso estado, valorizando um fazer mais artesanal”, destaca.
Mellina Freitas, secretária de Cultura e Economia Criativa de Alagoas, reforça o papel fundamental da iniciativa como um mecanismo de valorização das artes gráficas. A secretária enxerga na imersão uma chance de fortalecer não só as técnicas tradicionais, mas também de inserir as produções independentes no diálogo estadual. “Em tempos de crescimento do apreço pelo manual e o independente, este projeto chega como uma poderosa plataforma de valorização e incentivo”, complementa.
O evento é respaldado pela Lei Paulo Gustavo, que oferece recursos do Governo Federal e é executado localmente pelo Governo de Alagoas por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa. A programação inclui uma Oficina de Técnicas Tradicionais de Gravação e Impressão com Manassés Muniz, especialista em gravura pela UFMG; ‘Quando o Livro e a Gravura se Encontram’, sob a orientação de Nessa Germano, artesã e artista visual do Ateliê Lago de Cores; e ‘Uma Viagem ao Livro Experimental’ guiada pelo próprio Panso, pesquisador autodidata em processos artesanais.
Para aqueles interessados em participar e buscar mais informações, o Atelier Casa da Floresta oferece detalhes adicionais em suas plataformas sociais. Este evento promete não apenas educar, mas também inspirar uma nova geração de artistas em Alagoas.