O foco central do encontro foi revisar os casos de mortalidade materna, infantil e fetal, buscando entender e prevenir novas ocorrências. Entre as medidas discutidas estão o fortalecimento do atendimento pré-natal e a capacitação constante dos profissionais de saúde. A superintendente de Vigilância Ambiental e Sanitária, Laysa Granja, destacou a importância dessas reuniões para orientar e promover ações preventivas. Segundo ela, o objetivo é identificar as causas das mortes e propor recomendações para evitar novos óbitos.
Granja explicou ainda que, quando há um óbito que demanda investigação, o comitê solicita um formulário detalhado de acompanhamento das gestantes das unidades de saúde envolvidas, conhecido como ficha de investigação. Esta ficha reúne informações completas sobre o pré-natal da gestante, abrangendo dados da Unidade Básica de Saúde (UBS) e da maternidade.
Além disso, as informações colhidas dos municípios são utilizadas para convocar os profissionais envolvidos para reuniões com o Comitê de Estado. Laysa Granja reforçou que o propósito é trazer uma nova visão sobre os casos, permitindo propor medidas tanto para os municípios quanto para o estado, como a melhoria dos fluxos assistenciais e a qualificação do pré-natal local. Estas iniciativas visam a criar um impacto positivo na saúde materna e fetal em Alagoas.