ALAGOAS – Alagoas Registra Queda de 58% nos Casos de Dengue, Ministério da Saúde Destaca Prevenção e Vacinação

Em uma demonstração significativa de progresso na saúde pública, o estado de Alagoas registrou uma redução de 58% nos casos prováveis de dengue entre janeiro e outubro de 2025, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Este notável declínio, comparado ao mesmo período de 2024, reflete os esforços contínuos na luta contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Os números mostram que em 2025 foram contabilizados 7,3 mil casos prováveis, enquanto no ano anterior o total foi de 17,4 mil. Além disso, o número de óbitos também sofreu uma redução significativa, com apenas uma morte confirmada em 2025, comparado a 20 no ano anterior.

Gustavo Pontes de Miranda, Secretário de Estado da Saúde, destaca a importância da participação ativa da população no controle e prevenção da doença. “Temos feito constantes apelos para que a população dedique 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito”, afirmou o secretário. Ele também ressaltou a colaboração eficaz das secretarias municipais de Saúde e o papel das campanhas de conscientização no sucesso dessa iniciativa.

Neste contexto de melhorias, o Ministério da Saúde lançou uma nova Campanha Nacional contra a Dengue com o lema “Contra o mosquito, todos do mesmo lado”, incentivando a colaboração entre a população e profissionais da área. A introdução da vacinação contra a dengue no Brasil, iniciada em 2024, é outro passo essencial nesta batalha, focando inicialmente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em diversas regiões de Alagoas.

Os sintomas típicos da dengue incluem febre alta, dores no corpo e articulações, fraqueza e manchas vermelhas na pele. Diante de qualquer um desses sinais, a orientação é buscar atendimento imediato em uma Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Pronto Atendimento, onde há profissionais capacitados para tratar casos suspeitos. A redução nos números é motivo de alento, mas os cuidados e vigilância devem seguir firmes, conforme orienta o Ministério da Saúde.

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