Desde o início da série histórica do IBGE, em 2012, Alagoas não havia atingido um índice tão baixo. No final de 2024, a marca já era a menor de todos os tempos, com 7,6%. Vale lembrar que, em 2012, o desemprego no estado estava em 11,4%, subindo substancialmente durante a pandemia de Covid-19, quando chegou a 19,4%.
A gestão de Paulo Dantas, que assumiu o governo em 2022, trouxe uma significativa melhoria no mercado de trabalho. Na época, a desocupação era de 12%, 4,5 pontos acima do atual índice. Para Cláudia Balbino, secretária de Estado do Trabalho, o desempenho é resultado de políticas públicas eficazes, como o Programa Emprega Mais Alagoas, responsável por capacitar mais de dois mil trabalhadores.
“Essas iniciativas são essenciais para reduzir o desemprego e aumentar a renda dos alagoanos”, destacou Balbino, ressaltando os esforços do governo estadual para promover também a geração de renda.
Alagoas não só apresentou resultados positivos no desemprego, mas também foi destaque no Nordeste pelo percentual de trabalhadores com carteira assinada, marcando 63,1%, atrás apenas do Rio Grande do Norte.
No que diz respeito aos rendimentos, o salário médio real dos trabalhadores alagoanos aumentou para R$ 2.530, o que representa um avanço de 13,4% em relação ao segundo trimestre de 2024. A massa de rendimento real também cresceu, alcançando R$ 3,03 bilhões, elevando-se 14,5% em comparação ao ano anterior.
Este desempenho contribuiu para que o Brasil registasse uma taxa de desemprego histórica no segundo trimestre de 5,8%, consolidando um período de recuperação econômica e avanço no mercado de trabalho.