ALAGOAS – “Alagoas Reforça Aliança no Consórcio Nordeste e Apoia PEC da Segurança em Brasília”

No último encontro da Câmara Temática de Segurança Pública do Consórcio Nordeste, realizado em Brasília, Alagoas foi representada pelo secretário executivo de Políticas de Segurança Pública, coronel Patrick Madeiro. A reunião, ocorrida no Ministério da Justiça e Segurança Pública, contou com a presença do ministro Ricardo Lewandowski, além de secretários de segurança dos nove estados nordestinos e representantes da Polícia Federal e do governo federal.

Durante o evento, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, reiterou o apoio dos estados nordestinos à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e ao Projeto de Lei Antifacção, propostos ao Congresso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estas iniciativas visam a um maior alinhamento entre os diferentes níveis de governo no combate à criminalidade e na busca pela paz social.

O ministro Ricardo Lewandowski ressaltou a complexidade do crime organizado, enfatizando a necessidade de soluções cooperativas e coordenadas. Segundo ele, a PEC fortalece a coordenação nacional sem retirar a autonomia dos estados, promovendo uma abordagem unificada. “A segurança pública deve ser tratado como um tema consensual e federativo”, comentou Lewandowski.

Coronel Madeiro frisou a importância da colaboração e da integração de dados entre as forças de segurança. Ele destacou que Alagoas vem se sobressaindo ao investir em tecnologia e inteligência, reforçando o compromisso com o combate ao crime organizado. “A segurança é um esforço coletivo e demanda uma colaboração contínua entre todos os níveis governamentais”, afirmou.

Entre os tópicos abordados na reunião, estavam o aprimoramento dos sistemas informacionais e o intercâmbio de inteligência, além de um alinhamento das operações integradas já em andamento na região, como o Nordeste Integrado e ações no Vale do São Francisco.

A PEC da Segurança Pública, em análise no Congresso, objetiva institucionalizar a colaboração entre as forças de segurança e garantir a sustentação do Fundo Nacional de Segurança Pública. O Projeto de Lei Antifacção, por sua vez, propõe penas mais severas para organizações criminosas, além de mecanismos que protejam a atuação policial em todo o território nacional.

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