Sob o tema “MOSAIC – Aprimoramento da Vigilância dos Vírus Respiratórios”, a oficina proporcionou capacitação aos gestores e técnicos das áreas de Vigilância em Saúde, abordando ferramentas essenciais para o monitoramento e análise de risco de vírus respiratórios. Um dos focos do encontro foi a implementação de metodologias coordenadas para uma resposta eficiente a potenciais surtos. Assuntos como as características epidemiológicas de diferentes territórios, além de ações de contingência e gestão de emergências em saúde pública, estiveram em destaque.
A Estrutura Mosaico, modelo apresentado durante a oficina e desenvolvido pela OPAS/OMS, oferece uma abordagem integrada para a preparação e resposta a futuras pandemias. Este modelo enfatiza a importância de combinar múltiplas estratégias de vigilância em saúde, uma vez que sistemas isolados são insuficientes para enfrentar desafios complexos impostos por vírus respiratórios.
A superintendente de Vigilância e Controle de Doenças da Sesau, Waldineia Silva, salientou a relevância de uma detecção precoce de eventos que possam indicar riscos significativos à saúde pública. Segundo ela, compreender e integrar novas ferramentas é fundamental para melhorar a vigilância de doenças como a Covid-19, influenza e Vírus Sincicial Respiratório no Estado.
A integração entre os setores de Vigilância, Controle de Doenças e Assistência em Saúde foi destacada como essencial por Waldineia. Ela ressaltou a importância do trabalho conjunto para o fortalecimento das estratégias de monitoramento e combate aos vírus respiratórios, permitindo uma resposta coordenada e eficaz diante dos desafios sanitários.
Gestores de diversas áreas, como o Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e Programa Nacional de Imunizações (PNI), além de partes interessadas como Telessaúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estiveram presentes, reforçando o compromisso com a saúde pública e o zelo pela vigilância eficiente no estado.
