Durante o seminário, os participantes terão a oportunidade de aprofundar o conhecimento em torno do cenário epidemiológico da febre Oropouche, além de discutir ações e estratégias de controle vetorial. A equipe técnica da Sesau irá compartilhar o fluxo atualizado da vigilância laboratorial, apresentar abordagens sindrômicas pertinentes e orientar o público sobre o diagnóstico diferencial e manejo clínico dos pacientes acometidos pela doença.
A febre Oropouche, que este ano começou a circular em Alagoas, é provocada por um vírus transmitido principalmente pelo Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A prevenção da doença envolve a eliminação de criadouros e evitar a exposição ao mosquito durante o final da tarde, quando a atividade deles é mais intensa.
De acordo com o técnico da Sesau, enfermeiro Lázaro Oliveira, é crucial que os profissionais de saúde estejam bem instruídos para enfrentar essa nova situação epidemiológica. A febre apresenta sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya, incluindo febre aguda, dores musculares, articulares e de cabeça, além de náuseas, tontura e fotofobia. A orientação do Ministério da Saúde é clara: ao identificar os sintomas, é imperativo buscar uma unidade de saúde.
O secretário estadual de saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que a gestão estadual mantém uma postura vigilante, colaborando ativamente com as esferas federais e municipais para combater a febre Oropouche de forma eficaz. Ele enfatiza o compromisso da Sesau em garantir a segurança clínica e o bem-estar da população alagoana, seguindo rigorosamente as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Este seminário reflete um passo significativo nessa direção, reafirmando a dedicação da Sesau em promover a saúde e a segurança da comunidade.