Ronaldo Lessa, defensor fervoroso do setor, destacou a necessidade imperativa de investimento na economia solidária como uma forma equilibrada de enfrentar os desafios econômicos impostos pelas estruturas capitalistas tradicionais. Sua vice-governadoria foi palco de discussões cruciais, incluindo projetos como o “Mulher Coop”, que visa capacitar mulheres, e o “Jovem Aprendiz”, iniciativa voltada ao empoderamento juvenil.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Alice Beltrão, sublinhou a significância desta plenária para Alagoas. Ela enfatizou a chance de aprender com as experiências exitosas dos estados vizinhos, permitindo um avanço mais célere na formulação de políticas para a economia solidária. A expectativa é que as ideias geradas no comitê sejam apresentadas aos governadores do Nordeste e até mesmo ao governo federal, ampliando o alcance das políticas de sucesso.
Destacando a importância histórica do encontro, o secretário-executivo do Cooperativismo, Adalberon de Sá, lembrou que o evento marca um ano da criação do comitê. Durante este período, têm sido discutidos temas comuns a todos os estados, visando elaborar um documento que será apresentado na próxima Assembleia dos Governadores. Além disso, Sá anunciou a realização do primeiro Festival de Economia Solidária do Nordeste, previsto para fevereiro em Salvador, o que promete ser um marco na região.
Durante as sessões de discussão, a economia solidária foi apresentada como uma estratégia essencial para enfrentar o desemprego e fomentar o desenvolvimento econômico urbano. Planejamentos para o festival também foram cruciais no encontro, com cada estado discutindo como contribuir e exibir suas experiências únicas nessa área. Com a presença planejada de representantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária para apresentar metas de 2025, o segundo dia da reunião promete debates frutíferos.
Alagoas já colhe os frutos dos esforços em economia solidária, notavelmente através do programa Alagoas + Cooperativa. Este programa aglutina políticas públicas para promover o setor, incluindo a isenção de ICMS para certas cooperativas e a criação de um espaço de comercialização no porto de Maceió. As iniciativas são complementadas por participações em feiras como a Expoagro, que não só proporcionam oportunidades de negócios, mas também investem em formação, conforme demonstrado pelas ações em curso de especialização. Assim, Alagoas consolida sua posição de liderança no desenvolvimento econômico do Nordeste.