A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica e contagiosa que afeta principalmente a pele e os nervos, sendo causada pelo Mycobacterium leprae. Os sintomas incluem manchas de diferentes tonalidades e alteração da sensibilidade térmica. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) indicam que Alagoas registrou 312 casos da doença em 2024, com uma leve diminuição em relação aos registros de janeiro a fevereiro do ano passado, que foi de 63 casos, comparados aos 57 deste ano.
O evento é voltado para os coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios, que são peças-chave na garantia de informações precisas e atualizadas. Segundo a gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis, a expectativa é que o desafio impulsione os municípios a aprimorar a qualidade dos dados no Sinan, viabilizando um diagnóstico mais assertivo da situação epidemiológica da hanseníase em Alagoas. Este tipo de iniciativa não só promove a solução de lacunas e inconsistências nos registros, mas também assegura um combate mais eficiente à subnotificação e um acompanhamento mais eficaz aos pacientes.