Desde sua certificação inicial, em 2020, a Pindorama gerou mais de R$ 7 milhões por meio dos Créditos de Descarbonização (CBIOs), proporcionando rendimentos significativos para seus cooperados. Este sucesso não é isolado, pois o setor sucroenergético de Alagoas está crescendo em competitividade, tornando-se o segundo maior do Nordeste e o nono no Brasil em emissão de CBIOs.
Outra iniciativa importante é a inauguração do Complexo de Biorrefinarias Integradas de Biocombustíveis Sustentáveis Avançados – EXYGEN I, localizado em Marechal Deodoro. Previsto para começar a produção a partir de 2026, o complexo deve produzir 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono anualmente, utilizando resíduos da produção de açúcar como matéria-prima. Além disso, espera-se a produção de 85 milhões de m³ de biometano a partir da vinhaça, um subproduto da destilação da cana-de-açúcar. Este empreendimento deve gerar mais de 500 empregos diretos e criar 1.200 postos de trabalho durante as fases de construção.
A secretária Alice Beltrão ressalta o compromisso do governo estadual com a inovação tecnológica no setor energético. Com uma matriz energética em que 87% da energia provém de fontes renováveis, sendo 47% destas da cana de açúcar, Alagoas tem vantagem competitiva na produção de energia limpa. Este foco não apenas aprimora as condições ambientais, mas também atrai novos investimentos, fortalecendo a infraestrutura e garantindo segurança jurídica, o que é essencial para o crescimento econômico sustentado.
Adicionalmente, empresas como a Usina Coruripe e a Impacto Bioenergia Alagoas (IBEA) também obtiveram certificações no âmbito do RenovaBio, consolidando a posição de Alagoas como um polo de desenvolvimento econômico sustentável no setor sucroenergético. Essa certificação prova benefícios não apenas ambientais, mas também econômicos, reforçando a capacidade do estado para competir em um mercado cada vez mais voltado para a sustentabilidade.
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