Com duração de um ano, o selo pode ser concedido a entidades públicas e privadas que mostrem comprometimento com a sustentabilidade. Para se candidatar, as instituições precisam se inscrever no Portal IMA+ até 6 de outubro de 2025, apresentando documentação que inclui o inventário de emissões e relatórios de conformidade ambiental.
O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, sublinhou a importância da iniciativa. “O selo motiva organizações a adotarem práticas sustentáveis, valorizando quem se compromete com a descarbonização”, afirmou. Segundo ele, tal reconhecimento serve de exemplo para outras instituições.
A distinção segue a metodologia internacional GHG Protocol, oferecendo três níveis: bronze, prata e ouro, com base nos escopos de emissões relatadas. Marianna Farias, gerente de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade do IMA, destacou que o processo começa com a medição de emissões, seguida de suas reduções e compensações.
José Carlos Lyra de Andrade, presidente da FIEA, ressaltou o papel do setor industrial no enfrentamento das mudanças climáticas, mencionando a adoção de tecnologias mais limpas e processos inovadores. “É uma oportunidade para liderarmos mudanças estruturantes,” comentou.
A iniciativa foi ainda elogiada por Ariane Monteiro, do Território Sustentável, que vê o selo como um marco no avanço das práticas sustentáveis no estado. Adicionalmente, Élcio Coelho Júnior, especialista da Carbonext, pontuou que a iniciativa confere mais credibilidade e confiança às empresas participantes.
Os resultados desta ação começarão a aparecer, com a lista de organizações contempladas sendo publicada no Diário Oficial do Estado e nas redes sociais do IMA em 9 de dezembro de 2025.