Os promotores de Justiça Alberto Fonseca e Lavínia Fragoso lideraram a audiência, enfatizando a importância do Pró-Reservas para a sustentabilidade ambiental da região. Lavínia Fragoso destacou como o projeto pode promover a proteção da biodiversidade por meio da formação de corredores ecológicos e do incentivo econômico através do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Alex Nazário, gerente de Unidades de Conservação do IMA, ressaltou o aumento significativo de áreas protegidas nos últimos dez anos, de 1% para 9%, e reforçou a necessidade do envolvimento da comunidade para expandir ainda mais essas áreas. Gabriela Cota, assessora ambiental do IMA, explicou que proprietários de RPPNs podem se beneficiar economicamente por meio da integração de suas reservas a serviços ambientais.
O encontro também contou com a presença de representantes do Instituto SOS Caatinga, cujo presidente, Marcos Araújo, sublinhou a relevância do PSA como política pública para expandir as RPPNs. Com o apoio do governo estadual, a instituição já prevê melhorias na unidade de conservação, como iniciativas de educação ambiental e infraestrutura para receber visitantes.
Dentre as vantagens de se criar uma RPPN, estão a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) e a possibilidade de participação em programas de incentivos financeiros, como o PSA RPPN. O evento reuniu autoridades locais, especialistas e representantes de diversas instituições, todos comprometidos com a proteção e preservação do bioma exclusivamente brasileiro que é a Caatinga.