Os principais beneficiados com essas novas escolas são os povos Kalankó, Karuazú e Aconã. A Escola Indígena Francisco Higino da Silva, em Água Branca, atende à comunidade Kalankó. Com um custo de R$ 3,5 milhões, a infraestrutura inclui cinco salas, uma quadra coberta e capacidade para acomodar entre 300 e 400 estudantes. Já em Pariconha, a Escola Indígena Antônio José da Silva beneficiará a comunidade Karuazú, com sua abertura marcada para a próxima segunda-feira. A unidade desta região, fruto de um investimento de R$ 4,2 milhões, oferecerá sete salas e um ginásio.
A cidade de Traipu verá a concretização do antigo sonho do povo Aconã com a inauguração da Escola Indígena José Saraiva Irmão Suraconã. A nova escola contará com sete salas e uma quadra coberta, em homenagem a um dos líderes históricos da comunidade. A diretora Rosineide Saraiva destacou a importância dessa construção, ressaltando que a escola facilitará o acesso local à educação sem a necessidade de deslocar estudantes para cidades vizinhas.
A secretária de Educação, Roseane Vasconcelos, enfatizou que as novas unidades elevam para 19 o total de escolas indígenas na rede estadual. Ela celebrou o compromisso do governo com o fortalecimento da educação indígena, ao mesmo tempo em que respeita e valoriza as tradições e culturas dos povos originários. A inauguração destas escolas não só potencializa a educação local, mas também estimula o desenvolvimento das comunidades ao criar novas oportunidades de capacitação e emprego.