O encontro visou alinhar protocolos de vigilância e diagnóstico precoce, além de reforçar ações preventivas para mitigar os riscos à saúde da população local. Na parte da tarde, os técnicos visitaram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Maceió e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Campo Alegre, reforçando a importância do monitoramento próximo das infraestruturas de saúde.
Segundo Gustavo Pontes de Miranda, secretário de Estado da Saúde, a iniciativa demonstra a prioridade do governo em proteger os alagoanos contra doenças de grande potencial de gravidade. “Unimos forças com o Ministério da Saúde para garantir segurança e tratamentos que salvem vidas”, destacou o secretário. Marta Celeste, pediatra e assessora técnica da Sesau, enfatizou a continuidade e aprimoramento das estratégias já em andamento.
Felipe Roque, coordenador-geral de Urgência do Ministério da Saúde, sublinhou a necessidade de um trabalho multissetorial que abarca desde treinamento de equipes até a análise laboratorial. “Vamos rever os encaminhamentos e analisar a situação em conjunto”, afirmou.
A doença meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e pode evoluir rapidamente, resultando em complicações graves. Este ano, até 1º de setembro, Alagoas registrou 14 casos e seis óbitos. A doença é notoriamente difícil de diagnosticar devido a seus sintomas iniciais genéricos, mas a presença de petéquias e rigidez no pescoço são sinais de alerta.
A reunião reafirma o compromisso das autoridades em enfrentar de forma articulada essa grave ameaça à saúde pública, com a meta de reduzir o impacto e prevenir mortes no estado.
