Apesar do avanço notável no combate aos lixões, a pesquisa sublinha desafios persistentes, como a necessidade de políticas municipais mais robustas em relação ao saneamento e à educação ambiental. O IMA tem sido um pilar crucial nesse processo, oferecendo suporte técnico e logístico, além de implementar campanhas de conscientização e práticas sustentáveis que visam melhorar a qualidade de vida dos alagoanos.
Atualmente, Alagoas se orgulha de não ter mais lixões em seus 102 municípios, servindo como referência de boas práticas para todo o Brasil. Dados revelam que a coleta de resíduos especiais alcança 82,4% dos municípios, superando a média nacional. Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA, ressalta a importância do contínuo monitoramento e fiscalização para assegurar que os municípios adotem as melhores práticas de gestão de resíduos.
Na área do saneamento básico, todos os municípios oferecem serviços essenciais, incluindo 100% de cobertura na oferta de água, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. No entanto, apenas 81,3% dispõem de esgotamento sanitário e 92% de serviços de drenagem e manejo de águas pluviais. A pesquisa também aponta a carência de programas eficazes de educação ambiental, com mais de 78% dos municípios carecendo de iniciativas robustas nessa área.
Pedro Normande, Superintendente de Preservação Ambiental do IMA, destacou que a educação ambiental é vital para uma verdadeira transformação social: “A continuidade dessas ações é fundamental para formar uma geração mais consciente e comprometida com a preservação do meio ambiente”, afirmou. Com esforços contínuos e cooperativos, Alagoas tem o potencial de se tornar um exemplo ainda mais forte de práticas sustentáveis e integradas em todo o país.