A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, enfatizou a importância desse passo para o desenvolvimento cultural da região. Ela destacou o compromisso do governo em proporcionar oportunidades para artistas, coletivos e profissionais de diversas áreas culturais, assegurando que os recursos alcancem aqueles que mais precisam. Freitas ressaltou que os editais representam um marco importante para a garantia de equidade e inclusão social, fortalecendo a identidade cultural alagoana.
Os editais abrangem uma vasta gama de categorias culturais, incluindo segmentos como audiovisual, música, artes visuais, literatura, artes cênicas, cultura popular, moda, design e gastronomia. Uma das características mais notáveis do projeto é o foco inclusivo, com a implementação de cotas e bonificações para grupos historicamente marginalizados. Proporções dos recursos foram reservadas: 25% para pessoas negras, 10% para indígenas e 5% para pessoas com deficiência. Além disso, mulheres, a comunidade LGBTQIAPN+, povos tradicionais e idosos receberam bonificações adicionais no processo seletivo.
Outra importante estratégia adotada foi a descentralização dos fundos, com medidas que garantem a distribuição dos recursos por todas as nove regiões administrativas do estado, abrangendo todos os 102 municípios de Alagoas. As chamadas públicas promovem um acesso mais amplo e democrático às oportunidades culturais, incentivando uma participação mais diversa e inclusiva para o progresso cultural local.
Os interessados em aprender mais sobre os editais e acompanhar suas etapas podem encontrar informações no site oficial da Secult. Esta movimentação evidencia o esforço significativo do governo de Alagoas em posicionar a cultura como pilar central para o desenvolvimento social e regional, consolidando o estado como um importante polo de criatividade e inclusão cultural.