Um dos destaques do relatório é a matriz energética de Alagoas, que é composta por mais de 82% de fontes renováveis, um número expressivo em comparação com a média nacional, onde menos de 40% da produção energética é considerada limpa. Esse avanço reflete os esforços contínuos do governo alagoano em promover uma transição energética sustentável e assertiva, focando em fontes que não agridem o meio ambiente e contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do estado.
A secretária responsável pela Sedics, Alice Beltrão, comentou que esses números não apenas destacam o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável, mas também evidenciam o potencial que Alagoas possui para atrair novos investimentos no setor energético. Ela mencionou o interesse em tecnologias emergentes, como o biogás e o combustível de aviação sustentável (SAF), que já estão sendo desenvolvidas em projetos locais.
No contexto das fontes predominantes, o setor sucroenergético lidera com 51,3% da produção, demonstrando a força da indústria de açúcar e etanol na região. A hidreletricidade e o gás natural seguem como importantes contribuintes, com 31,2% e 13,3% da matriz energética, respectivamente. Esses dados colocam Alagoas como um exemplo nacional na agenda de descarbonização e sustentabilidade.
Além disso, Bruno Macêdo, superintendente da Sedics, ressaltou a importância da integração estratégica entre o gás natural e as fontes renováveis, potencializada pela rica Bacia Marítima SEAL. Essa articulação não apenas promove a eficiência energética, mas também cria um ambiente atrativo para novos projetos e investimentos, assegurando o fortalecimento do setor energético no estado.
O Balanço Energético de Alagoas é um documento essencial para profissionais da área, pesquisadores e investidores que buscam compreender o quadro energético da região. Seu conteúdo está disponível para consulta no portal oficial da Sedics, permitindo acesso a todos os interessados em aprofundar seu conhecimento sobre o tema.