Esses contratos buscam reconhecer os serviços ambientais prestados pelos beneficiários. No caso do edital de Agroecologia, os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, enquanto pelo edital de RPPNs, os valores oscilam entre R$ 20 mil e R$ 80 mil, a serem pagos em quatro parcelas semestrais.
Vitor Pereira, representando o governador Paulo Dantas, enfatizou a importância do projeto, que busca unir desenvolvimento econômico à preservação ambiental em 23 municípios alagoanos. Ele afirmou que o investimento inicial de meio milhão de reais reflete o compromisso do governo com a sustentabilidade e que futuras edições terão orçamento ampliado.
O PSA, parte da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, conta com a coordenação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e colaboração da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Tanto Gino César, titular da Semarh, quanto Gustavo Lopes, diretor do IMA, participaram da cerimônia, destacando a importância do programa em promover a sustentabilidade.
A iniciativa também envolveu depoimentos inspiradores, como o da agricultora Maria Rita Rosa Santos, que lida com práticas sustentáveis em Murici, e o biólogo Rodrigo Purcell, proprietário de uma RPPN em Maceió. Ambos sublinharam como o PSA serve de incentivo para a proteção ambiental e sua relevância como ferramenta para mudanças positivas no cenário alagoano.
Cada valor recebido está vinculado a planos de ação previamente estabelecidos, garantindo que os recursos serão direcionados para melhorias na conservação ambiental. Esse investimento não apenas beneficia diretamente os participantes do programa, mas também fortalece a luta contra as mudanças climáticas e o avanço do desenvolvimento sustentável em Alagoas.