A iniciativa é uma alternativa eficaz e voluntária, onde as partes envolvidas em um conflito são convidadas a dialogar sobre seus interesses. Com o auxílio de profissionais capacitados, a mediação promove acordos que preservam a autonomia das partes, evitando o desgaste financeiro e emocional que um processo judicial pode acarretar.
Lara Farias, coordenadora do NJC, destaca a importância do diálogo no processo de mediação, promovendo soluções equitativas sem imposição judicial. “A conciliação oferece um espaço de escuta, onde todos podem propor e considerar soluções, alcançando acordos justos e pacíficos”, ela explica. Em 2025, mais de cinco mil atendimentos foram realizados em Maceió, enquanto Arapiraca atendeu mais de mil pessoas, evidenciando o impacto positivo na região do Agreste.
As mediações são conduzidas em colaboração com o Tribunal de Justiça de Alagoas, através do Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), fortalecendo a possibilidade de resolução de conflitos sem recorrer à Justiça.
A Casa de Direitos consolidou-se como um espaço de referências, onde o alagoano pode resolver pendências de forma acessível e sem custos. O serviço proporciona liberdade e corresponsabilidade, incentivando o cidadão a decidir o melhor para si, sem a intervenção de um juiz.
O atendimento na Casa de Direitos de Maceió ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Mirante do Jacintinho, e em Arapiraca, na Rua Manoel Marcelino, no mesmo horário. Este serviço é parte de um esforço contínuo para promover a cidadania e o acesso a direitos de forma facilitada e eficaz.