O engenhoso projeto não apenas impulsiona a economia local, com vendas diretas que já renderam R$ 17 mil, mas também promove a alimentação saudável e a autonomia das comunidades envolvidas. Como ressalta Cícero Lopes de Oliveira, agricultor local, a agricultura familiar tem sido crucial para o sustento e a qualidade de vida das famílias, proporcionando alimentos frescos e orgânicos.
Recentemente, os agricultores receberam certificações de produção agroecológica e orgânica, um passo importante que contou com o apoio da Emater Alagoas, da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Durante a cerimônia de entrega das certificações, que ocorreu nas instalações da ONG Viva Mundaú, o secretário Marcelo Melo enfatizou a relevância dessa produção local. Ele sublinhou que mesmo em uma área urbana, é possível alcançar uma produção de qualidade com responsabilidade ambiental. Desde 2024, a Seagri tem atuado em parceria com o projeto, distribuindo mais de 3 toneladas de sementes para reforçar os esforços dos produtores.
O evento também marcou o anúncio do lançamento da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica, um decreto que promete traçar diretrizes para uma transição agroecológica em Alagoas. Sandro Nazário, presidente da ONG Viva Mundaú, expressou gratidão pelo apoio governamental, ressaltando que tais esforços são fundamentais para retirar a população do mapa da fome.
A cerimônia contou ainda com a presença de figuras importantes, como o presidente da Emater Alagoas, Areski Freitas, e o superintendente do Mapa em Alagoas, Jorge Marques, entre outros, destacando a união entre governo, instituições e agricultores para fortalecer a produção agroecológica na capital alagoana.









