As informações foram complementadas por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados pelo professor da Universidade Federal de Alagoas, Dilson Ferreira. O levantamento apontou que a capital, Maceió, concentra 192 favelas e comunidades urbanas, o que representa mais de 76% do total de 251 localidades desse tipo em todo o estado. Este panorama evidencia a urgência de intervenções e políticas públicas voltadas para a mitigação de riscos e a melhoria da infraestrutura urbana.
Além de Maceió, outros municípios alagoanos também enfrentam desafios significativos no que diz respeito à habitação em áreas de risco. Paripueira destaca-se com 31 áreas de risco identificadas, seguida por Santana do Mundaú com 16, Coruripe com 15 e Maragogi com 12. Essas localidades são reflexo de um problema que se perpetua e que exige a atenção do poder público, a fim de garantir a segurança dos cidadãos e a integridade das comunidades.
O cenário se torna ainda mais alarmante ao considerar que Maceió se encontra entre as 19 capitais brasileiras com o maior número de habitantes vivendo em favelas, muitas das quais se encontram em regiões de elevado risco geológico. A situação requer ações urgentes e eficazes que possam evitar tragédias e melhorar as condições de habitação dos alagoanos, promovendo a segurança e o bem-estar da população.