Alagoas: 76,9 mil pessoas em áreas de risco, Maceió lidera com 192 favelas perigosas e 32 mil domicílios vulneráveis.



Um estudo recente realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) revela que aproximadamente 76,9 mil indivíduos residem em 207 áreas de risco no estado de Alagoas. Dentre essas áreas, 55 são categoricamente identificadas como de risco muito alto, onde mais de 32 mil domicílios se encontram em condições vulneráveis. Esta situação acende um alerta significativo, considerando que muitas dessas áreas estão situadas em encostas, margens de lagoas e planícies propensas a inundações, características que configuram um ambiente geológico instável e fragilizado.

As informações foram complementadas por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados pelo professor da Universidade Federal de Alagoas, Dilson Ferreira. O levantamento apontou que a capital, Maceió, concentra 192 favelas e comunidades urbanas, o que representa mais de 76% do total de 251 localidades desse tipo em todo o estado. Este panorama evidencia a urgência de intervenções e políticas públicas voltadas para a mitigação de riscos e a melhoria da infraestrutura urbana.

Além de Maceió, outros municípios alagoanos também enfrentam desafios significativos no que diz respeito à habitação em áreas de risco. Paripueira destaca-se com 31 áreas de risco identificadas, seguida por Santana do Mundaú com 16, Coruripe com 15 e Maragogi com 12. Essas localidades são reflexo de um problema que se perpetua e que exige a atenção do poder público, a fim de garantir a segurança dos cidadãos e a integridade das comunidades.

O cenário se torna ainda mais alarmante ao considerar que Maceió se encontra entre as 19 capitais brasileiras com o maior número de habitantes vivendo em favelas, muitas das quais se encontram em regiões de elevado risco geológico. A situação requer ações urgentes e eficazes que possam evitar tragédias e melhorar as condições de habitação dos alagoanos, promovendo a segurança e o bem-estar da população.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo